Um Blog é um espaço virtual onde se pode partilhar diversas opiniões, comentários, ideias e sugestões sobre uma determinada temática.

Ora, 'Desabafos surpreendentes' é com certeza um espaço social onde irei apresentar e debruçar sobre, várias perspectivas, uma determinada realidade que poderá suscitar o interesse de diversos intervenientes.

Cada indivíduo, aceite pelas suas semelhanças e diferenças, poderá interagir nas discussões produtivas sobre as diversas temáticas.

Bem-vindo ao seu blog de eleição

Sinceramente,

Hugo Oliveira

domingo, 5 de janeiro de 2014

VIDA DE CÃO?



Atualmente, fruto de diversos fatores, o desemprego jovem é um enorme flagelo para a nossa sociedade. Ora vejamos!

Os jovens, após o final do secundário, geralmente iniciam uma nova etapa das suas vidas. Uns direcionam-se para a evolução académica, pretendendo um futuro melhor e risonho. Outros começam a inserir-se no mercado de trabalho, ambicionando a sua autonomia e independência. Devo confessar que em ambos os casos avizinham-se árduos percursos de vida. 

No primeiro caso, um jovem evolui nos mais variados sentidos, desde académico até ao social. Penso que é algo extraordinário satisfazer a incessante vontade de evoluir do ser humano. Na minha opinião, é algo que, a nível pessoal, por si só, torna-se enriquecedor. Claro que também, ao nível profissional, poderá ser vantajoso. Mas isso é outra história que se pode aprofundar mais à frente. 

Já no segundo caso, é igualmente de valor a necessidade do ser humano em almejar a sua emancipação e, acima de tudo, alcança-la. 

Agora, é muito triste e dececionante .... constatar que muitos jovens estão à procura de trabalho, nem falo em emprego, falo sim, em trabalho! Pois, na minha opinião, a inserção deles no mercado de trabalho é, sem dúvida, uma forma de trazer ideias novas, que permitirá ao mundo empregador ser dinâmico e evolutivo. Constata-se ainda que, cada vez mais, há jovens qualificados à procura de oportunidades. 

De fato, há muita gente a fechar a porta ou, até mesmo, fazer com que o assunto não seja com eles. Muitas das vezes, para não ser a maioria, contratam indivíduos completamente desajustados e desenquadrados para determinados cargos. Penso que seria benéfico para ambas as partes, avaliar bem o que o cargo exige e quais as qualificações dos indivíduos que estão no mercado de trabalho, neste caso, em situação de desemprego, para que sejam, devidamente, coincidentes na complementaridade. 



Devo acrescentar, para finalizar com uma questão, que ainda não perceberam que o pessoal qualificado vai ter melhor apetência para desempenhar determinadas funções?

7 comentários:

  1. Concordo plenamente que a formação superior e sem duvida uma vantagem competitiva para quem se encontra em situação de procura no mercado de trabalho, no entanto a formação do indivíduo não está concluída, a partir do momento que começa a trabalha há muito mais para aprender.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sem dúvida que ao longo da vida vamos aprendendo. Pois, até mesmo nos nossos últimos dias, vamos estar a conhecer fatos novos. O mais importante é ter o espírito e a mente aberta, para podermos evoluir enquanto seres.

      Eliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  4. Penso que o desemprego jovem é uma dos mais perigosos sintomas da atual crise, pois pode ter efeitos duradouros negativos por muitos anos numa geração em início de carreira.
    Penso contudo que as causas foram não apenas económicas, mas também de gestão social: cursos não adequados em quantidade e tipo às necessidades futuras da sociedade; excessiva confiança no crescimento continuo na função pública para absorver os excedentes que o privado não necessitas e no Faial e outras ilhas agravado pelo redução das empresas privadas no comércio, indústria e setor primário.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Este comentário foi removido pelo autor.

      Eliminar
    2. Concordo plenamente no que disse. Na altura em que andei na Universidade dos Açores criei o Gabinete de Estágio e Saídas Profissionais. Esse gabinete permitia, em primeiro lugar, colocar os recém-licenciados no mercado de trabalho, tendo em conta as suas características (Pessoais, Sociais, Educacionais) e as necessidades do mundo empresarial (Fato que se pode consultar no seguinte link http://www.gesp.uac.pt ). Em segundo lugar, auscultar o mercado de trabalho para informar os vários departamentos daquela universidade com o objetivo de adequar os planos dos diversos cursos à realidade. Neste momento e após a minha vinda para o Faial, ele ficou inativo, infelizmente, mesmo deixando alguém responsável pelo processo. Contudo, penso que é um caso prático do que se refere no seu comentário. Obrigado pelas suas palavras.

      Eliminar