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Ora, 'Desabafos surpreendentes' é com certeza um espaço social onde irei apresentar e debruçar sobre, várias perspectivas, uma determinada realidade que poderá suscitar o interesse de diversos intervenientes.

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Hugo Oliveira

sábado, 18 de agosto de 2012

Assimetrias sociais


Há sensivelmente um ano atrás, Pedro Passos Coelho pensava em aumentar o IVA. Esta decisão de Passos Coelho em aumentar o IVA é uma completa e desenfreada medida Neo-Liberal. Segundo o líder do PSD, esse aumento irá realizar-se sobre o consumo. Numa perspectiva económica, poderá ser uma fonte de receitas para o Estado, mas terá uma consequência nefasta sobre a capacidade de consumo da MAIORIA dos portugueses a longo prazo, ou seja, irá desacelerar o ritmo de consumo, levando às empresas a produzirem menos e a uma diminuição da circulação de capital devido ao receio de investimento.
Está medida, numa perspectiva sócio-económica, só irá prejudicar a maioria dos portugueses, já que grande parte de nós não tem poder financeiro, reflectindo, teoricamente, a realidade de 20% dos portugueses possuem 80% da riqueza de Portugal. Na prática, esta medida só irá beneficiar quem tem poder económico para investir, quer na aquisição de bens essenciais, quer na compra de bens consumíveis e assessórios. Portanto, esta medida não passa de pôr em prática a linha orientadora de um partido que só pensa em proteger o oligarquismo capitalista de Portugal, através de medidas que salvaguardam o estrato social neo-liberalista do nosso país. Com isto, esquece-se o papel fundamental do Estado de intervenção Social. Fazendo com que o sector capitalista seja mais importante que a dimensão humana da sociedade portuguesa.
Por isso, acho que deveria-se concretizar uma estratificação das remunerações laborais seja no sector privado, seja no sector público. Com esta medida, o tecto máximo dessas remunerações era o Presidente da República, ou seja, seria importante classificar esses estratos laborais, segundo a responsabilidade laboral. É importante não esquecer que, as pessoas poderiam subir de escalão através da formação e aquisição de competências, sem esquecer a capacidade produtiva. Para isso, é importante continuar a politica socialista na qualificação de activos quer através de acções de formação, quer através do sistema educativo. Pois, uma das ideias fundamentais para o desenvolvimento de qualquer país é, sem dúvida, a qualificação através da formação e a construção de infraestruturas.