Um Blog é um espaço virtual onde se pode partilhar diversas opiniões, comentários, ideias e sugestões sobre uma determinada temática.

Ora, 'Desabafos surpreendentes' é com certeza um espaço social onde irei apresentar e debruçar sobre, várias perspectivas, uma determinada realidade que poderá suscitar o interesse de diversos intervenientes.

Cada indivíduo, aceite pelas suas semelhanças e diferenças, poderá interagir nas discussões produtivas sobre as diversas temáticas.

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Sinceramente,

Hugo Oliveira

sexta-feira, 31 de maio de 2013

TIC - TAC! TIC - TAC!

Hoje, 31 de maio de 2013, foi publicada a notícia de que a taxa de desemprego em Portugal atingiu novo pico de 17,8% em abril.  
Este é um fato alarmante para toda a população. Muitos questionam: onde esta situação vai parar? Quando é que isto tudo acaba? Como vamos ultrapassar esta situação? 
No meu entender, vejo que cada vez menos há espaço de trabalho, por conta de outrem, para toda a população ativa. Por isso, acho que o empreendedorismo poderá ser uma solução. Assim, o Estado terá de, em primeiro lugar, disponibilizar, para todos, o acesso aos cursos de empreendedorismo dado pelos deiversos Centro de Empreendedorismo. Isto poderia estimular, nos formandos, o espírito de iniciativa para operacionalizar os seus projetos.
Em segundo lugar, deverá haver maior proximidade à população por parte das entidades governamentais responsáveis. Ou seja, num balcão de atendimento, de fácil acesso à população, seria tratado de todo o processo, bem como o acompanhamento da operacionalização dos projetos de empreendedorismo. Para tal, é necessário ter técnicos especializados que possam aconselhar, tratar e colaborar na concretização dos projetos. Portanto, com base nisto, é importante não esquecer um fator fundamental. Dinheiro! É aqui que entra o Estado. Com base nas linhas de crédito, poderiam concedê-lo aos formandos, salvaguardando o investimento de forma sustentável. 
Em terceiro lugar, o acompanhamento é fundamental para a sobrevivência do projeto. Esse deverá ser efetuado através de visitas regulares, aconselhamentos técnicos, entre outros aspetos relevantes. Penso que é obvio o fato da concretização dos projetos através de um acompanhamento e aconselhamento técnico para que cada projeto possa sobreviver. E não acontecer o oposto, que é, depois de aprovado, o empreendedor ir por si só e sozinho, onde, muitas vezes, não conhece as matérias para poder sobreviver. 
Devo acrescentar que, o Estado poderia dar um benefício fiscal para a realização e concretização dos projetos, onde poderá ser uma boa recompensa para a população. Não esquecendo que o fator de sustentabilidade e produtividade terá de exponenciar uma majoração desses benefícios. Ou seja, não interessa que as pessoas concretizem ideias empreendedoras por si só, mas sim, que as implementem com sustentabilidade e produtividade. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo

Algo interessante de se ler. Pelos vistos, não sou o único a pensar dessa forma! Penso ainda que a situação em que vivemos terá de ser um alerta para a forma como vivemos o presente o o futuro. Ou seja, concretizar o presente para construir o futuro.

quarta-feira, 8 de maio de 2013


Hoje em dia impera o pressuposto básico da teoria liberal que é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma. O liberalismo é contrário à intervenção do Estado na economia. Ou seja, o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural o seu curso. Nesse sentido, muitos defensores dessa ideologia apontavam que as nações iriam prosperar. A desejada prosperidade económica e a acumulação de riquezas não seriam concebidas pela atividade rural, nem comercial. Desde sempre que quem defende essa ideologia é a Social-Democracia, ou seja, a Direita Política. Para os sociais-democratas, o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor. Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes económicos serem movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento económico, que pode ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada.
Como temos constatado, o resultado dessa ideologia tem resultado no que vemos hoje em dia. Há cada vez mais um aumento das desigualdades sociais, da diferenciação de oportunidade nos mais vários níveis, da concentração de riqueza num número reduzido de indivíduos e da exploração da população. Por isso, há que imprescindivelmente fomentar a emersão do Socialismo Democrático. Para esclarecer, este refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização económica que desenvolva uma sociedade caraterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos, com um método mais igualitário de compensação. Ou seja, a economia está sob o controlo do Governo. Esta posição tem como objetivo a constante e sustentável aplicação da justiça e ética social. 
A criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade económica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo, é sem dúvida o marco principal do socialismo. Isto irá permitir que a riqueza e o poder sejam distribuídos com base na igualdade e na equidade social. O socialismo não é uma filosofia de doutrina e programa fixos. Defende um certo grau de intervencionismo social e de racionalização económica, através do controlo estatal do capital, no âmbito de uma economia de mercado.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Olhar o prisma de outra perspetiva!


A situação atual do nosso país leva-nos ao pessimismo e à desgraça. Mas isso, no meu entender, só nos leva ao abismo. Por isso, recomendo a mudança de paradigma, tendo em conta os seguintes aspetos. 
A sustentabilidade e a produtividade são dois desígnios para o presente e futuro da nossa sociedade. Estes conceitos devem ser transversais em toda a nossa ação. Ou seja, deve-se tê-los em conta quando se descreve as linhas orientadoras, define os objetivos, concretiza e avalia a nossa ação. Para que não haja dúvidas, sustentabilidade consiste na habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Fato que está intrinsecamente ligado ao conceito da produtividade.
A produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os fatores de produção utilizados. Para esclarecer melhor este último conceito, é importante definir produção. Este é definido como os bens produzidos (quantidade de produtos produzidos). Por sua vez, os fatores de produção são definidos como pessoas, máquinas, materiais e outros.
Posto isto, é imprescindível avaliarmos a nossa produção, com o intuito de sabermos se estamos na direção certa ou não. Para tal, é preciso ter por base que quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade. Devo acrescentar que o grau de produtividade de um agente económico é, regra geral, um dos melhores indicadores para a medição do nível de eficiência e eficácia do mesmo.
Num sentido mais prático, penso que cada um de nós deverá olhar primeiro para as suas reais necessidades, tendo em conta os seus recursos disponíveis. Após essa avaliação, devemos optimizar a nossa capacidade de trabalho com o objetivo de produzir, indo ao encontro das nossas necessidades. Agora, é aqui que entra o conceito de auto sustentabilidade, ou seja, ter a capacidade de gerar, com recursos próprios, a sustentabilidade de uma ação ou projeto. Quero com isto dizer que devemos ter a habilidade de sustentar ou suportar as condições satisfatórias das nossas necessidades. Esta é, sem dúvida, uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a permanência, em certo nível, por um determinado prazo.