Atualmente, fruto de diversos fatores, o desemprego jovem é um enorme flagelo para a nossa sociedade. Ora vejamos!
Os jovens, após o final do secundário, geralmente iniciam uma nova etapa das suas vidas. Uns direcionam-se para a evolução académica, pretendendo um futuro melhor e risonho. Outros começam a inserir-se no mercado de trabalho, ambicionando a sua autonomia e independência. Devo confessar que em ambos os casos avizinham-se árduos percursos de vida.
No primeiro caso, um jovem evolui nos mais variados sentidos, desde académico até ao social. Penso que é algo extraordinário satisfazer a incessante vontade de evoluir do ser humano. Na minha opinião, é algo que, a nível pessoal, por si só, torna-se enriquecedor. Claro que também, ao nível profissional, poderá ser vantajoso. Mas isso é outra história que se pode aprofundar mais à frente.
Já no segundo caso, é igualmente de valor a necessidade do ser humano em almejar a sua emancipação e, acima de tudo, alcança-la.
Agora, é muito triste e dececionante .... constatar que muitos jovens estão à procura de trabalho, nem falo em emprego, falo sim, em trabalho! Pois, na minha opinião, a inserção deles no mercado de trabalho é, sem dúvida, uma forma de trazer ideias novas, que permitirá ao mundo empregador ser dinâmico e evolutivo. Constata-se ainda que, cada vez mais, há jovens qualificados à procura de oportunidades.
De fato, há muita gente a fechar a porta ou, até mesmo, fazer com que o assunto não seja com eles. Muitas das vezes, para não ser a maioria, contratam indivíduos completamente desajustados e desenquadrados para determinados cargos. Penso que seria benéfico para ambas as partes, avaliar bem o que o cargo exige e quais as qualificações dos indivíduos que estão no mercado de trabalho, neste caso, em situação de desemprego, para que sejam, devidamente, coincidentes na complementaridade.
Devo acrescentar, para finalizar com uma questão, que ainda não perceberam que o pessoal qualificado vai ter melhor apetência para desempenhar determinadas funções?