Um Blog é um espaço virtual onde se pode partilhar diversas opiniões, comentários, ideias e sugestões sobre uma determinada temática.

Ora, 'Desabafos surpreendentes' é com certeza um espaço social onde irei apresentar e debruçar sobre, várias perspectivas, uma determinada realidade que poderá suscitar o interesse de diversos intervenientes.

Cada indivíduo, aceite pelas suas semelhanças e diferenças, poderá interagir nas discussões produtivas sobre as diversas temáticas.

Bem-vindo ao seu blog de eleição

Sinceramente,

Hugo Oliveira

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas Festas

O Natal não é um momento, nem uma estação. É sim, um estado mental que permite valorizar a vida. Nesse sentido, desejo a todos umas Boas Festas. Beijos e abraços

domingo, 10 de novembro de 2013

DISCREPÂNCIA NOS ORDENADOS... ONDE ISTO VAI DAR?

Hoje, vou debruçar-me sobre um aspeto que está ligado à minha área de formação, gestão de Recursos Humanos. Há algum tempo foi anunciado cortes salariais na Administração Pública pelo Governo da República. Sinceramente, penso que está a trilhar um caminho extremamente difícil e improvável conclusão do objetivo principal da Administração Pública, produzir eficaz e eficientemente um conjunto de serviços aos cidadãos. 
Na minha opinião, a produtividade de um país não está, definitivamente, nos cortes salariais. Está sim, no estímulo e incentivo à capacidade eficaz e eficiente de produção, tendo em conta objetivos estabelecidos para as tarefas que desempenham. O que quero dizer com isto é: os funcionários públicos teriam um ordenado base e o restante do vencimento seria aumentado, caso o próprio atingisse os objetivos estabelecidos entre a entidade e o funcionário. Claro que este último fato não poderia ficar desfasado da Avaliação de Desempenho que se faz anualmente na Administração Pública. Como tudo na vida, há claramente alguns aspetos a melhorar nessa mesma avaliação, mas, isso será um processo evolutivo e gradual.
Outro aspeto que levanta algumas questões é: faz algum sentido cortar a mesma percentagem num indivíduo que ganha 2.000 euros e 10.000 ou até mesmo 20.000 euros? Segundo a proposta do Governo da República, apenas 12 por cento para quem ganham mais de dois mil euros. Para as pessoas que ganham isso, não faz diferença alguma esse corte. Faz sim, aos que ganham a partir de 600 euros até aos 2.000 euros, cujo corte será efetuado de forma gradual, até ao valor de 2 mil euros, em percentagem. Para mim, não faz sentido nenhum essa medida, devido à discrepância de igualdade de tratamento, tendo em conta o contributo de indivíduos iguais, onde a única possível diferença é o vencimento e no que daí provêm. Na prática, somo todos iguais. Na sua essência, somos todos humanos. Por isso, digo ao Governo da República que, por favor, tenham a cabeça no seu sítio! Pensem nas PESSOAS! Elas são com certeza mais importantes do que números e folhas de Excel.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

GLÓRIA AOS VENCEDORES. HONRA AOS VENCIDOS!

As eleições autárquicas em Portugal foram realizadas a 29 de setembro de 2013. Estavam em disputa a eleição de 308 presidentes e vereadores de câmaras municipais, bem como dos presidentes e deputados das assembleias municipais. O processo de candidaturas a estas eleições ficou marcado pelas divergências na interpretação da Lei da limitação de mandatos, a qual proíbe a recandidatura de autarcas após o exercício de três mandatos consecutivos. A polémica reside no fato de a Lei não referir explicitamente se são apenas proibidas recandidaturas ao cargo dirigente de um concelho ou freguesia específicos, ou se, pelo contrário, é barrada a recandidatura dos autarcas ao mesmo cargo, independentemente do território onde o exercem. Esta polémica terminou no dia 5 de setembro de 2013 com a decisão do Tribunal Constitucional considerando territorial a limitação de mandatos e dando luz verde às candidaturas dos autarcas que completando três mandatos se candidataram noutro local. Nos Açores, um dos assuntos que marcaram a campanha eleitoral foi a ausência de uniformidade televisiva. Ou seja, no que toca ao debate entre os candidatos locais, este não se realizou de forma igualitária devido à centralização dos mesmos em Ponta Delgada. Um aspeto que, a meu ver, retira a importância das delegações da RTP na Horta e em Angra do Heroísmo. Penso que os profissionais, os meios técnicos e as instalações são, com certeza, de qualidade para a realização dos debates referentes a cada concelho.  Obviamente que as Autárquicas de 2013 não ficaram só marcadas por isso. Ficaram sim, com promessas feitas perante os eleitores que, agora, interessa cumprir e fazer cumprir. Penso que, após as eleições, os resultados são, sem margem para dúvidas, o veredito popular e a voz do que eles pretendem para o futuro e progresso para os seus concelhos. Resta agora colocar em prática os manifestos eleitorais em prol do bem-comum das freguesias e dos concelhos. Devo, antes de terminar, deixar um alerta para quem vai exercer cargos autárquicos. Não se esqueçam das pessoas!!! É imprescindível procurar e estar junto da população, concretizando as soluções dos seus problemas. Não é apenas de 4 em 4 anos, na altura das eleições. Pois, os eleitos estão nos cargos autárquicos devido ao Povo que o elegeu. Trabalhem para o Povo. Bem, para concluir, desejo os meus parabéns aos vencedores. Agora, é tempo de arregaçar as mangas e colocar as mãos no trabalho. Aos vencidos, digo que foi um bom esforço. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

GUERRA DOS TRONOS!

Hoje inicia-se, oficialmente, a campanha eleitoral para as Autárquicas deste ano, 2013. Fazendo uma retrospetiva  penso que há freguesias e autarquias que fizeram o que foi possível ser feito. Pondero que, para uns, deveriam ter feito mais, para outros, satisfação com o trabalho realizado. Neste caso e com base nalguma experiência, não no campo político, mas sim, no cívico, acho que é extremamente fácil falar e argumentar não estando por dentro da matéria executiva. Atrevo-me a dizer que só quem está dentro das funções, passando pelas adversidades e muitas contrariedades que vão surgindo pela frente, tem o conhecimento profundo das responsabilidades da execução de tarefas a seu cargo. Digo isso, porque muitas pessoas falam sem o conhecimento de causa do que se passa realmente. Possivelmente, isto acontece porque não há uma devida comunicação esclarecedora entre quem exerce o cargo e quem está por fora. Cabe a cada um de nós solucionar, isto porque, se nós formos exercer um cargo político, deveremos pensar e executar sempre em função de quem nos elege. Pois, sem eles, nós não estávamos a exercer esse cargo. Uma forma diferente de ver as coisas? Talvez! De fato, se muitas pessoas se queixam da classe política, deve-se perceber que, em primeiro lugar, a culpa é dela mesmo, porque está a realizar tarefas que em nada beneficiam a credibilidade da classe.

Bem, falando do título em questão, a partir de hoje e nos próximos 10 dias, será uma verdadeira “Guerra dos Tronos”. Cada candidatura pretende vencer onde concorre. Para tal, irá apresentar os seus argumentos, recursos e estratégias para concretizar os objetivos a que se compromete concretizar. Obviamente que, apenas, no dia 29 de setembro se saberá que sai vencedor desta luta. Claro que não há vencedores antecipados em qualquer que seja a eleição, neste caso em particular, as eleições Autárquicas de 2013. Por isso, deixo uma recomendação, apresentem os vossos argumentos, sejam vocês mesmos, para depois, concretizarem. Isto, na perspetiva dos eleitores, é o que mais importa. Deixemos de falácias, demagogias e argumentações ocas. Contudo, o MAIS IMPORTANTE, trabalhem sempre junto da população ao longo dos quatro anos de mandato e não apenas de quatro em quatro anos. Resta-me desejar boa sorte a todos e que vença o melhor, o Faial! 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pensões…. Até onde chegarão?

Hoje, debruçarei sobre as pensões.
De uma forma inicial, as pensões podem ser definidas por uma compensação financeira atribuída aos indivíduos que se encontram numa situação não ativa no mercado de trabalho.
Para chegar a esse ponto, cada cidadão deve cumprir um conjunto de requisitos definidos pelo Estado, que pode passar, por exemplo, pelo número de anos que trabalhou, efetuando os respetivos descontos para o Estado.
Atualmente, o Governo da República pretende implementar um novo regime para definição das pensões. a regra geral deste novo regime visa a aplicação de um corte de 10% à parcela das pensões resultantes dos descontos efetuados até 2005 e que se baseiam exclusivamente no último salário do trabalhador. Pelo que um reformado que se tenha inscrito na Caixa Geral de Aposentações antes de 1993, e estiver a receber uma pensão atribuída até 2005, sofre um corte no valor total da pensão. Ou seja, o Executivo da República pretende reduzir em dez por cento o valor das pensões dos funcionários públicos, salvaguardando as reformas inferiores a 600 euros e as dos pensionistas com mais de 75 anos.
A meu ver, esta é uma medida que, de certa forma, irá prejudicar a sociedade, em geral, e os aposentados, em particular. Pois, eticamente, não é justo, nem correto, cortar ou reduzir a compensação aos cidadãos que efetuaram descontos a vida toda, realizando diversos esforços e sacrifícios.
Na minha ótica, não deveria ser assim que se premeia ou incentiva os cidadãos a realizarem os seus descontos. Até mesmo, de uma forma mais profunda na análise, recompensa pelo trabalho que cada cidadão efetua na vida.
Penso que a solução deveria passar por manter a fórmula que está e até melhorar nalguns aspetos. Ora vejamos seguinte considerando. Se olharmos para o valor do ordenado/ compensação ou até mesmo pensão, este mantém-se ao longo do tempo, tendo em conta o valor mensal referente ao seu último mês de trabalho e, também, consoante o volume de descontos efetuados. Acresce a isso, ao longo do tempo, o custo dos produtos inflacionarem o seu valor. Ou seja, o dinheiro que tens estagna-se, mas o valor das coisas aumenta, diminuindo, assim, o poder de compra dos indivíduos. Podemos constatar isso, quando, por exemplo, um pensionista vai à farmácia comprar medicamentos com uma pensão pouco significativa. Mesmo estes cidadãos terem complementos, não, de certa forma, não é digno, nem justo, estes mesmos cidadãos viverem nestas condições, quando outros indivíduos têm exorbitantes luxos, regalias e direitos.

De fato, esta é uma sociedade desequilibrada, injusta, desigual!!! O que será preciso fazer, para que haja dignidade? Deixando para traz o poder, a ganância de uma minoria que comanda o mundo!!!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Portugal, um país independente?

Portugal já não é um país independente.
Atualmente, Portugal está numa situação social, económica e política extremamente fragilizada, fruto de um percurso que já tem longas décadas.
Até ao momento, têm-se escrito imensos textos com opiniões diversas sobre a matéria. Bem, não quero com este texto apenas ser mais um. Mas sim, um olhar para a realidade de uma perspetiva diferente.
Se repararmos, Portugal possuí inúmeras áreas interessantes e com enorme potencial. Podemos até enumerar algumas, que são por exemplo: localização geográfica, posição geoestratégica, conhecimento técnico e científico, mentalidade inovadora e empreendedora.
Contudo, nos dias de hoje, estamos de tal forma envolvidos numa teia que dificilmente nós iremos sair. Ou seja, estamos inseridos no conjunto de países que incorporam o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para esclarecer, o FMI é uma organização internacional que se iniciou em 1944 na Conferência Bretton Woods e que foi formalmente criada em 1945 por 29 países-membros. O objetivo declarado do FMI era ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial. Os países contribuem com dinheiro para o fundo através de um sistema de quotas a partir das quais os países com desequilíbrios de pagamento podem pedir fundos emprestados temporariamente. Através desta e doutras atividades, tais como a vigilância das economias dos países membros e a requisição por políticas de autocorreção, o FMI trabalha para melhorar as economias dos seus membros.  
Ou seja, para pertencer a ele, uma das cláusulas é efetuar um depósito monetário nesse mesmo fundo com o propósito de, caso um dia seja necessário o apoio financeiro, podermos ter acesso. Agora, a questão que se coloca é muito simples. Esse fundo serve mesmo para ajudar os países membros? Se calhar até certo ponto sim. Mas, não sejamos ingénuos. Na ótica dos países credores, quem está disposto a perder dinheiro para desgoverno doutros? Até certo ponto, compreende-se esse ponto de visto. No entanto, se se concretizar essa premissa, o fundo perde a sua verdadeira essência de ajudar quem mais precisa. Pois, no ato de ajuda, impõe um conjunto de condições que aprisionam esse mesmo país, com o intuito de salvaguardar os seus empréstimos/ investimentos.   
Será que algum dia o FMI irá concretizar a sua verdadeira essência? Que se descreve como uma organização de 188 países, trabalhando para promover a cooperação monetária global, a estabilidade financeira segura, facilitar o comércio internacional, promover elevados níveis de emprego e crescimento económico sustentável e reduzir a pobreza em todo o mundo.
Atualmente, já não há uma invasão física nos países. O que acontece é, de fato, uma abordagem que torna um determinado país subalterno. Ora vejamos, um determinado país ao estar dependente de outros leva a que se reduza vários fatores nesse país subjugado. Esta situação faz com que, na prática, as importações aumentem no país devedor, a indústria do país credor se instale no país subjugado. Com isto, só posso concluir que, na prática, Portugal já não é um país autónomo e independente. Nós, no passado, produzíamos as nossas próprias coisas para sermos autossubsistentes nos mais variados níveis (dentro dos três setores de atividade).
Na minha opinião, para sairmos da situação em que vivemos, cabe a todos nós, mediante as nossas características e condições, aplicar e desenvolver, na prática, as nossas inúmeras e distintas características com o objetivo de elevarmos Portugal a um novo patamar evolutivo. Só assim, iremos conseguir ultrapassar esta situação. Portugal tem potencial! Tem capacidade! Basta sermos empreendedores, sermos inovadores. Se repararmos, há inúmeros exemplos disso. Esses casos tornaram-se um sucesso. Contudo, temos de premiar essa iniciativa e incentivar para que haja mais e melhor.
Claro que, hoje, a solução não passa obrigatoriamente por cortar com o Acordo com a Troika. Mas sim, uma renegociação do dito acordo com o objetivo de não só pagar o empréstimo e os seus respetivos juros, porém, estabelecer e implementar medidas que estimulem a economia portuguesa. Só assim, irá fomentar a prosperidade e o emprego em Portugal. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

TIC - TAC! TIC - TAC!

Hoje, 31 de maio de 2013, foi publicada a notícia de que a taxa de desemprego em Portugal atingiu novo pico de 17,8% em abril.  
Este é um fato alarmante para toda a população. Muitos questionam: onde esta situação vai parar? Quando é que isto tudo acaba? Como vamos ultrapassar esta situação? 
No meu entender, vejo que cada vez menos há espaço de trabalho, por conta de outrem, para toda a população ativa. Por isso, acho que o empreendedorismo poderá ser uma solução. Assim, o Estado terá de, em primeiro lugar, disponibilizar, para todos, o acesso aos cursos de empreendedorismo dado pelos deiversos Centro de Empreendedorismo. Isto poderia estimular, nos formandos, o espírito de iniciativa para operacionalizar os seus projetos.
Em segundo lugar, deverá haver maior proximidade à população por parte das entidades governamentais responsáveis. Ou seja, num balcão de atendimento, de fácil acesso à população, seria tratado de todo o processo, bem como o acompanhamento da operacionalização dos projetos de empreendedorismo. Para tal, é necessário ter técnicos especializados que possam aconselhar, tratar e colaborar na concretização dos projetos. Portanto, com base nisto, é importante não esquecer um fator fundamental. Dinheiro! É aqui que entra o Estado. Com base nas linhas de crédito, poderiam concedê-lo aos formandos, salvaguardando o investimento de forma sustentável. 
Em terceiro lugar, o acompanhamento é fundamental para a sobrevivência do projeto. Esse deverá ser efetuado através de visitas regulares, aconselhamentos técnicos, entre outros aspetos relevantes. Penso que é obvio o fato da concretização dos projetos através de um acompanhamento e aconselhamento técnico para que cada projeto possa sobreviver. E não acontecer o oposto, que é, depois de aprovado, o empreendedor ir por si só e sozinho, onde, muitas vezes, não conhece as matérias para poder sobreviver. 
Devo acrescentar que, o Estado poderia dar um benefício fiscal para a realização e concretização dos projetos, onde poderá ser uma boa recompensa para a população. Não esquecendo que o fator de sustentabilidade e produtividade terá de exponenciar uma majoração desses benefícios. Ou seja, não interessa que as pessoas concretizem ideias empreendedoras por si só, mas sim, que as implementem com sustentabilidade e produtividade. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo

Algo interessante de se ler. Pelos vistos, não sou o único a pensar dessa forma! Penso ainda que a situação em que vivemos terá de ser um alerta para a forma como vivemos o presente o o futuro. Ou seja, concretizar o presente para construir o futuro.

quarta-feira, 8 de maio de 2013


Hoje em dia impera o pressuposto básico da teoria liberal que é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma. O liberalismo é contrário à intervenção do Estado na economia. Ou seja, o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural o seu curso. Nesse sentido, muitos defensores dessa ideologia apontavam que as nações iriam prosperar. A desejada prosperidade económica e a acumulação de riquezas não seriam concebidas pela atividade rural, nem comercial. Desde sempre que quem defende essa ideologia é a Social-Democracia, ou seja, a Direita Política. Para os sociais-democratas, o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor. Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes económicos serem movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento económico, que pode ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada.
Como temos constatado, o resultado dessa ideologia tem resultado no que vemos hoje em dia. Há cada vez mais um aumento das desigualdades sociais, da diferenciação de oportunidade nos mais vários níveis, da concentração de riqueza num número reduzido de indivíduos e da exploração da população. Por isso, há que imprescindivelmente fomentar a emersão do Socialismo Democrático. Para esclarecer, este refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização económica que desenvolva uma sociedade caraterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos, com um método mais igualitário de compensação. Ou seja, a economia está sob o controlo do Governo. Esta posição tem como objetivo a constante e sustentável aplicação da justiça e ética social. 
A criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade económica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo, é sem dúvida o marco principal do socialismo. Isto irá permitir que a riqueza e o poder sejam distribuídos com base na igualdade e na equidade social. O socialismo não é uma filosofia de doutrina e programa fixos. Defende um certo grau de intervencionismo social e de racionalização económica, através do controlo estatal do capital, no âmbito de uma economia de mercado.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Olhar o prisma de outra perspetiva!


A situação atual do nosso país leva-nos ao pessimismo e à desgraça. Mas isso, no meu entender, só nos leva ao abismo. Por isso, recomendo a mudança de paradigma, tendo em conta os seguintes aspetos. 
A sustentabilidade e a produtividade são dois desígnios para o presente e futuro da nossa sociedade. Estes conceitos devem ser transversais em toda a nossa ação. Ou seja, deve-se tê-los em conta quando se descreve as linhas orientadoras, define os objetivos, concretiza e avalia a nossa ação. Para que não haja dúvidas, sustentabilidade consiste na habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Fato que está intrinsecamente ligado ao conceito da produtividade.
A produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os fatores de produção utilizados. Para esclarecer melhor este último conceito, é importante definir produção. Este é definido como os bens produzidos (quantidade de produtos produzidos). Por sua vez, os fatores de produção são definidos como pessoas, máquinas, materiais e outros.
Posto isto, é imprescindível avaliarmos a nossa produção, com o intuito de sabermos se estamos na direção certa ou não. Para tal, é preciso ter por base que quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade. Devo acrescentar que o grau de produtividade de um agente económico é, regra geral, um dos melhores indicadores para a medição do nível de eficiência e eficácia do mesmo.
Num sentido mais prático, penso que cada um de nós deverá olhar primeiro para as suas reais necessidades, tendo em conta os seus recursos disponíveis. Após essa avaliação, devemos optimizar a nossa capacidade de trabalho com o objetivo de produzir, indo ao encontro das nossas necessidades. Agora, é aqui que entra o conceito de auto sustentabilidade, ou seja, ter a capacidade de gerar, com recursos próprios, a sustentabilidade de uma ação ou projeto. Quero com isto dizer que devemos ter a habilidade de sustentar ou suportar as condições satisfatórias das nossas necessidades. Esta é, sem dúvida, uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a permanência, em certo nível, por um determinado prazo.