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Hugo Oliveira

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pensões…. Até onde chegarão?

Hoje, debruçarei sobre as pensões.
De uma forma inicial, as pensões podem ser definidas por uma compensação financeira atribuída aos indivíduos que se encontram numa situação não ativa no mercado de trabalho.
Para chegar a esse ponto, cada cidadão deve cumprir um conjunto de requisitos definidos pelo Estado, que pode passar, por exemplo, pelo número de anos que trabalhou, efetuando os respetivos descontos para o Estado.
Atualmente, o Governo da República pretende implementar um novo regime para definição das pensões. a regra geral deste novo regime visa a aplicação de um corte de 10% à parcela das pensões resultantes dos descontos efetuados até 2005 e que se baseiam exclusivamente no último salário do trabalhador. Pelo que um reformado que se tenha inscrito na Caixa Geral de Aposentações antes de 1993, e estiver a receber uma pensão atribuída até 2005, sofre um corte no valor total da pensão. Ou seja, o Executivo da República pretende reduzir em dez por cento o valor das pensões dos funcionários públicos, salvaguardando as reformas inferiores a 600 euros e as dos pensionistas com mais de 75 anos.
A meu ver, esta é uma medida que, de certa forma, irá prejudicar a sociedade, em geral, e os aposentados, em particular. Pois, eticamente, não é justo, nem correto, cortar ou reduzir a compensação aos cidadãos que efetuaram descontos a vida toda, realizando diversos esforços e sacrifícios.
Na minha ótica, não deveria ser assim que se premeia ou incentiva os cidadãos a realizarem os seus descontos. Até mesmo, de uma forma mais profunda na análise, recompensa pelo trabalho que cada cidadão efetua na vida.
Penso que a solução deveria passar por manter a fórmula que está e até melhorar nalguns aspetos. Ora vejamos seguinte considerando. Se olharmos para o valor do ordenado/ compensação ou até mesmo pensão, este mantém-se ao longo do tempo, tendo em conta o valor mensal referente ao seu último mês de trabalho e, também, consoante o volume de descontos efetuados. Acresce a isso, ao longo do tempo, o custo dos produtos inflacionarem o seu valor. Ou seja, o dinheiro que tens estagna-se, mas o valor das coisas aumenta, diminuindo, assim, o poder de compra dos indivíduos. Podemos constatar isso, quando, por exemplo, um pensionista vai à farmácia comprar medicamentos com uma pensão pouco significativa. Mesmo estes cidadãos terem complementos, não, de certa forma, não é digno, nem justo, estes mesmos cidadãos viverem nestas condições, quando outros indivíduos têm exorbitantes luxos, regalias e direitos.

De fato, esta é uma sociedade desequilibrada, injusta, desigual!!! O que será preciso fazer, para que haja dignidade? Deixando para traz o poder, a ganância de uma minoria que comanda o mundo!!!